Naquela sexta parei para pensar e percebi que algo estava estranho [incerto], logo chamei Renato para conversar. O objetivo da conversa era dizer que não estava conseguindo mais ter inspiração. Aquela que quando encontra uma idéia faz a mente da gente borbulhar, como naquele sarau na sétima série do ensino fundamental.
Até que ele me perguntou o porquê daquela dita afirmação, logo parei para refletir, literalmente até hoje.
A chamada inspiração, o borbulho, vem de dentro para fora. Vem de cada ação, de cada pensamento, de cada emoção.
Ela vem da mente humana, onde alguns centímetros podem caber inúmeras dimensões, logo onde alguns estão em Marte e outros em Vênus. E quando cada cabeça se torna um mundo, na verdade somos milhares de autistas, construindo uma mesma realidade e vivendo nela. Onde cada estrela desta [nós] tem seu brilho intensamente equivalente ao da outra, e cada qual possui diferentes caixinhas [no lugar da cabeça], que podem borbulhar a qualquer momento da vida.
Mas na verdade a inspiração, chega de um espirro: do nada. Liberando tudo de uma vez só, esperando que você junto tudo novamente num papel: como em um [Quebra-Cabeça].
ps: fazia tempo que não vinha neste blog, tava esquecido o coitado, vou passar a postar mais agora :}
Um comentário:
" na verdade somos milhares de autistas" e por isso mesmo que a inspiração está em todo lugar.
cada passo pode ser uma história, cada manchete no jornal. cada frase solta. Cada um cria seu mundo, e o texto se faz não de inspiração e sim de muita transpiração. O negocio é arregaçar as mangas e transformar toda matéria, anti-matéria, nãomatéria e tudomaisquepodeexistir em palavras =)
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